As Pessoas São Estranhas - Parte V
As pessoas são estranhas porque fazem coisas estranhas, por razões estranhas, ou mesmo sem razão alguma.
A história que relato para você hoje aconteceu há 6 anos, mas nem por isso fica desmerecida de aparecer nessa coluna, devido a tamanha estranhice do caso.
Essa é a história de Evercleydisson Junior Pereira da Silva (vulgo Máicow), 22 anos e Austerclínio Wuóchintom Barbosa (vulgo Bob), 16 anos, dois bons rapazes de Rondônia, com o péssimo hábito de captar ilegalmente automóveis alheios. Tudo ia bem para os dois contraventores, até quem em dezembro do ano 2000 os dois se depararam com um belo Gol City 1.0 Branco, dando bandeira num beco escuro próximo ao aeroporto de Porto Velho.
Máicow e Bob, completamente ébrios após comemorarem o desmanche de um Polo captado na semana anterior, resolveram comemorar interceptando o tal do Gol Branco.
Fugiram então o carro alheio para um lugar isolado onde pudessem dar uma parada para descansar, tirar água do joelho, amassar um beck e estalar o dedo de Hulk. Depois de todo o processo, os dois se viram mergulhados numa larica épica e precisavam de alimentar.
E foi nesse momento que Máicow disse pra Bob que encontrou na mala do carro diversos potes, 16 para ser exatos, geladinhos e cheios dos mais variados tipos de iogurte.
Os dois então se esbaldaram, beberam todos até ficarem com os ralos bigodes brancos. Não demorou muito então até os dois cairem no sono e dormirem no acostemento mesmo.
No dia seguinte, foram acordados por uma patrulha da polícia, que foi notificada do furto do veículo e procedeu a levá-los à delegacia para a autuação do flagrante.
Já na delegacia, Maicow e Bob, ainda um pouco de ressaca e deveras hematomizados pela ação humana e sensível da PM, esperavam pelo esporro do delegado, quando chegou a vítima.
A dona do carro, Altyne Luize de Souza, auxiliar de laboratório, deu pela falta de algo no carro “Perguntei pelo isopor que estava na mala do carro”, conta Altyne.Nem o próprio delegado do caso, Antonio José Adão, sabia do pacote. ”Eles disseram ter jogado a caixa fora. E o líquido, beberam tudo”.
Eram amostras de sangue com dengue, malária e doenças como Aids e sífilis, provindas de um hospital de doenças infecto-parasitária de Rondônia.
“Não é habitual ser contaminado por meio da ingestão de sangue”, diz André Lomar, infectologista do Hospital Emílio Ribas, de São Paulo. O
médico alerta, porém, que também não é usual beber sangue contaminado."
Historia baseada em fatos reais, veja aqui e aqui
"Porra MACCS, que nojo!"
Você dizem isso porque não viram um rapaz tão louco como esses dois, lá no HGE, que passou o dedo numa maca cheia de sangue alheio e o lambeu com vontade. UGH!
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