domingo, 1 de julho de 2007

[Notícia] Governo aumenta oferta de cirurgias bariátricas pelo SUS

Boas notícias para os pançudinhos que aguardam na fila de espera para fazer uma cirurgia de redução do estômago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou duas novas portarias que ampliam o número de cirurgias bariátricas. As portarias aumentam os recursos, organizam filas estaduais e incluem mais duas novas técnicas para a realização da cirurgia bariátrica no SUS, inclusive a videolaparoscopia. Com as novas portarias, o governo federal quer oferecer seis mil cirurgias. Em 2006, foram realizadas mais de 2,5 mil cirurgias pelo SUS. Desde 2002, foram 9.945 cirurgias, ao custo de R$ 31,5 milhões. Os recursos para cirurgia bariátrica serão aumentados, passando dos atuais R$ 8 milhões/ano para cerca de R$ 20 milhões/ano.

O Ministério da Saúde informou que para cada grupo de milhões de habitantes haverá uma unidade de alta complexidade em cirurgia bariátrica. Os 53 hospitais já credenciados em todo o país terão de cumprir as diretrizes estabelecidas com relação à segurança técnica do procedimento, bem como a realização de um número mínimo de procedimentos, sob pena de serem descredenciados.wdwdwd Critérios Cada Secretaria Estadual de Saúde terá sus própria lista de pacientes. Para entrar na fila o paciente deverá sofrer uma avaliação clínica na qual deveram ser constatados os critérios:
  • Apresentar Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 40 kg/m². Para pacientes sem risco de morte, mas que comprovem tentativas de redução de peso, por dois anos, utilizando métodos que se mostraram ineficazes, como o acompanhamento nutricional, os exercícios físicos, etc;
  • OU Apresentar Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 35 kg/m², associado à hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, doenças articulares degenerativas ou outras doenças determinadas pela obesidade com risco de morte;
Esse paciente seguirá à unidade de saúde que o avaliará e o incluirá num programa nutricional, com acompanhamento psiquiátrico, onde a finalidade é não operar. Se não houver sucesso no acompanhamento, a cirurgia será realizada. O objetivo do governo federal é evitar que entre na fila aquele paciente que engordou há pouco tempo e quer fazer a cirurgia. E ainda pacientes sem indicação cirúrgica, ou seja, sem obesidade mórbida, que deveriam estar sendo atendidos na clínica médica.
É uma pena, logo logo não teremos mais "excessos de gostosura" como este andando por aí

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