[Genética] O anabolizante genético
Uma parruda criança alemã pode oferecer à ciência um novo dado que vai mudar radicalmente a vida das pessoas com doenças miodegenerativas, obesidade ou preguiça de fazer exercícios físicos.
Num estudo publicado recentemente no New England Journal of Medicine (leia o artigo aqui), cientistas relataram a história de uma criança de 4 anos de idade, com uma mutação genética que permite que seus músculos cresçam a limites nunca imaginados. Seu corpo não produz a enzima chamada miostatina, responsável por bloquear trofismo muscular.
Já era conhecido que a miostatina regulava o crescimento muscular em animais, mas é a primeira vez que seu efeito foi comprovado em humanos. Esse estudo eleva as esperanças de terapias genéticas para desenvolvimento muscular.
Desde que o Dr. Lee e seus colaboradores descobriram a miostatina há sete anos, cientistas têm estudado a substância como um fármaco em potencial. A maioria tem focalizado na distrofia muscular congênita, doença genética que lesa o músculo esquelético. É uma doença sem tratamento efetivo na qual a maioria dos portadores morre na 3a década de vida de problemas respiratórios e cardíacos.
Um estudo de 2002 descobriu que um camundondo com uma versão da doença muscular distrófica melhorou após ser tratado com bloqueadores da miostatina (abaixo). Mas até a descoberta do pequeno Hércules alemão não se sabia se a miostatina teria um efeito similar em humanos. Ao confirmar isso, o novo estudo vai fazer nascer novas pesquisas.
Num estudo publicado recentemente no New England Journal of Medicine (leia o artigo aqui), cientistas relataram a história de uma criança de 4 anos de idade, com uma mutação genética que permite que seus músculos cresçam a limites nunca imaginados. Seu corpo não produz a enzima chamada miostatina, responsável por bloquear trofismo muscular.
Já era conhecido que a miostatina regulava o crescimento muscular em animais, mas é a primeira vez que seu efeito foi comprovado em humanos. Esse estudo eleva as esperanças de terapias genéticas para desenvolvimento muscular.
"É um grande passo", disse o geneticista Se-Jin Lee da Universidade Hopkins, um dos autores do estudo.
Desde que o Dr. Lee e seus colaboradores descobriram a miostatina há sete anos, cientistas têm estudado a substância como um fármaco em potencial. A maioria tem focalizado na distrofia muscular congênita, doença genética que lesa o músculo esquelético. É uma doença sem tratamento efetivo na qual a maioria dos portadores morre na 3a década de vida de problemas respiratórios e cardíacos.
Um estudo de 2002 descobriu que um camundondo com uma versão da doença muscular distrófica melhorou após ser tratado com bloqueadores da miostatina (abaixo). Mas até a descoberta do pequeno Hércules alemão não se sabia se a miostatina teria um efeito similar em humanos. Ao confirmar isso, o novo estudo vai fazer nascer novas pesquisas.
Camundongo-Hulk tratado com bloqueador da miostatina à esquerda
A Wyeth Pharmaceutical já criou uma proteína capaz de desativar a miostatina e agora está começando um estudo de segurança em humanos. A empresa, que já tem a patente para uso em humanos da miostatina, planeja um estudo com pacientes portadores de distrofia muscular.
A mutação do garoto alemão foi descoberta no dia em que nasceu, quando seu médico ficou preocupado com a incomum definição muscular do recém nascido (abaixo).
Baby Hércules - Ao nascer
Baby Hércules - Aos 7 meses
O pediatra já tinha lido alguns trabalhos sobre a miostatina e ficou curioso se a criança tinha alguma alteração. Os testes confirmaram e então ele contactou o Dr. Lee.
A princípio os médicos se preocuparam se a falta de miostatina poderia causar algum problema, como danificar a funcionamento do miocárdio. Mas até o momento, ele parece ser uma criança normal, apesar de seu porte e de sua extrema força muscular
Hoje, aos 7 anos, ele é capaz de erguer pesos de 5 kilos em cada um dos braços extendidos, assim com uma criança levanta um brinquedo, coisa que muitos adultos não conseguem.
E, é claro, já se tem certeza do futuro uso dos bloqueadores da miostatina para amplificar a performance atlética. "Será um tratamento com todas as vantagens do esteróides, mas sem nenhuma das desvantagens", disse o fisiologista da Universidade da Pennsylvania Lee Sweeney.
O gado da raça Belgian Blue é um exemplo do efeito da falta de miostatina. No caso a raça foi criada por seleção dos espécimes mais musculosos o que criou uma linhagem quase nenhuma miostatina e excelente desenvolvimento muscular.
Resumindo: Em breve ninguém terá mais que frequentar academias, e viva a ciência!
3 comentários:
Muito boa a notícia... Bom saber que futuramente todos poderão ter uma boa musculatura sem se sacrificar nas academias! Hehehe! Parabens pelo site
pow será q vai demorar?
tou ficando sucata
rsrsrs
vamu nessa... ficar gigante pro verao!!!
flw marcão abraço
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