[Clínica Médica] Oito dicas para fazer uma boa visita hospitalar (revisado)
O texto abaixo foi escrito pelo leitor por um tal de Gabriel Tonobohn e modificado por mim e está publicado em seu blog, Oito Passos Para o Conhecimento, mas eu nunca visitei o blog dele e captei o texto do Letra de Médico. Agradecemos a colaboração Gostaria de dizer que esse texto foi copiado sem autorização alguma, na cara de pau e contra a vontade do autor pois tudo que cai na rede pra mim é peixe, e aproveitamos a oportunidade para informar a todos os visitantes que não temos nenhum interesse em publicar seus artigos mas mesmo assim se quiserem enviá-los, os apagarei com muito prazer. Vale ressaltar que esse texto reflete apenas a opinião do leitor, mas não reflete a minha nem que qualquer outro com experiência em enfermaria, então leia apenas se não tiver o que fazer.
Quando um paciente está em recuperação, é muito importante a família ficar atenta às visitas. Temos que ter bom senso de entender que o paciente pode estar passando uma fase muito difícil, com problemas sérios, mesmo que não aparentes.
Portanto, é extremamente importante seguir as dicas abaixo:
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Informe-se: Saiba antes como o paciente está, e porquê está lá. Se ele operou do estômago, não leve alimentos pesados. Se ele operou da vista, não leve uma palavra-cruzada. Se ele está com dores de cabeça, fale pouco e fale baixo. Ou seja, se o paciente for um porre, mande seu colega chato ir conversar com ele.
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Flores e outros presentes:
Levar um agrado para o paciente é sempre bacana, mas antes procure se informar. Flores por exemplo, não são muito recomendadas. Em alguns hospitais os enfermeiros nem mesmo deixam as flores ficarem dentro do quarto do paciente, pois assim que começam a murchar, atraem mosquitos e outros insetos que podem incomodar o paciente a noite. Se for levar chocolate ou alguma outra guloseima, tenha certeza de que o paciente não tem restrições alimentares em algum dieta pós-operatória. Algum livro para ler ou alguma coisa para distrair pode ser um ótimo presente. Hospital é como um zoológico, simplesmente não os alimente com nada de fora nem os dê presentes, até porque você não é pai deles. E dançarinas exóticas não podem entrar depois do horário de visitas, não tente. -
Seja breve: Lembre-se que você está visitando um paciente em recuperação e não fazendo uma festa. Não recomendo que a visita dure mais que 30 minutos. Lembre-se que ele precisa descansar. Muitos pacientes no pós-cirúrgico dormem feito bebês, várias vezes por dia. Isso pode acontecer por conta dos remédios ou porquê o corpo ainda está se recuperando. Ou talvez porque ele não tem NADA para fazer...
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Não conte histórias: Não fique contando histórias de quando seu tio fez uma cirurgia e morreu, ou da vizinha do seu amigo que tinha uma pinta nas costas e morreu de câncer de pele. Ninguém quer saber disso. Não conte histórias de tragédias. Se perceber que o paciente não está lá muito paciente, não conte nada, ou tudo poderá ser usado contra você em um tribunal!
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Tenha respeito pelos outros: Lembre-se que seu familiar ou amigo não é o único no hospital. Não fale alto pois outros podem estar repousando. Feche a porta do quarto, pois ninguém precisa saber o que vocês estão conversando. E ser pego gemendo alto em pleno coito no meio do plantão pega muito mal.
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Você não é o médico: Não tente dizer o que o paciente deveria ou não deveria fazer ou tomar. Não interessa se você teve experiência semelhante ou não, pois cada caso é um caso, e só o médico pode saber o que fazer. Afinal, ele estudou anos para isso, e mesmo assim ele erra (Vide processo CREMEB N.33491234)
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Não chore as pitangas: Não chore antes, durante, nem depois. Nem por alegria, e pelo amor de Santo Expedito, muito menos por tristeza. Isso não pode de jeito maneira ajudar o paciente em nada. Como dito antes, não conte casos passados e não fique falando que a unha encravada no dedão do seu pé é terrível. Na verdade, médico não chora, nunca. Médicas choram.
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Seja positivo: Depois de falar tanto o que você não deve fazer, aqui vai um pouco do que fazer… Não precisa ficar repetindo “Vai dar tudo certo”, pois pode surtir o efeito contrário, como se você estivesse lamentando alguma coisa que nem aconteceu. Diga algo positivo, faça uma piada, pergunte como o paciente está e se ele precisa de alguma coisa. Seja simpático com os enfermeiros e auxiliares, pois eles que cuidarão do seu parente e/ou amigo. Se você não é religioso, sem problemas, apenas mande uma boa vibração para o enfermo. Boas energias ajudam na recuperação, e uma família unida e antenada no problema é fundamental! Até porque você não é o médico e não é você que vai ser processado pelas falsas promessas depois do óbito do paciente!
Seguindo essas dicas, a taxa de mortalidade da enfermaria vai cair dos 20% para os 19,65% e você vai dormir muito melhor à noite, afinal não é você que tem que dormir numa cama de hospital.
4 comentários:
Fico lisonjeado por utilizarem meu texto como referência, mas peço que coloquem um link diretamente para o artigo original e não apenas para a página inicial do meu site.
Quero esclarecer também que esse texto foi copiado sem autorização prévia e sem comunicação anterior com o autor do artigo, neste caso, eu mesmo.
Meus textos são livres para serem usados em qualquer lugar, desde que citada a fonte direta, ou seja, link para o artigo fonte, e desde que não seja dito também que sou leitor assíduo deste site e que por livre e espontânea vontade enviei esse artigo para ser publicado aqui. Isso caracteriza uma inverdade.
Peço que alterem esse texto o mais breve possível.
Muito obrigado. Gabriel Tonobohn.
Ok, acabei de corrigir, espero que esteja feliz.
Um suicídio seu texto.
Obrigado pela alteração.
Suicídio seria se eu fizesse sozinho.
Como você participou, torna-se eutanásia, caro Kevorkian.
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